Com a necessidade cada vez mais premente de entender clientes, mapear seus desejos e suas dificuldades ao usar produtos e serviços para, então, projetar soluções que realmente façam sentido para eles, as organizações vêm percebendo a importância de colocar a inovação no centro de suas estratégias. Passada essa etapa inicial de conscientização, tem início um momento que, por causa do desconhecido, pode ser fonte inesgotável de angústia: como começar a inovar efetivamente?
As trilhas de inovação podem ser uma boa resposta a essa pergunta. O modelo é um híbrido que, utilizando o Design, combina a resolução de problemas reais da companhia, por meio de projetos, com o desenvolvimento de competências que visam preparar a empresa (e seus colaboradores) para pensar e agir em consonância com um mundo cada vez mais dinâmico e complexo. Em outras palavras, ao mesmo tempo em que aceleram projetos internos — novos ou já existentes — as trilhas de inovação capacitam os funcionários, dando a eles a possibilidade de ocuparem um papel de protagonismo no processo.
Ao assumirem esse posto, os colaboradores, ao longo do tempo, assimilam, na prática, conhecimentos relevantes, como as formas de estabelecer uma relação mais empática com seus clientes, trazendo-os para o centro de toda a discussão e tomada de decisão; a importância de trabalhar colaborativamente, aproveitando a potência da diferença de saberes e derrubando, efetivamente, silos; além de experienciar a mudança para um pensamento mais ágil, no qual se errar pode ser um aliado, errar rápido pode ser um excelente aliado para se chegar ao destino de forma mais rápida e barata.
Diferentes maneiras de percorrer a trilha
Para se atingir tantos objetivos ao mesmo tempo, um método é necessário para guiar as empresas nessa trajetória. As etapas da trilha são concebidas, planejadas, propostas e monitoradas pela equipe da Livework, que ajuda os funcionários da cliente-parceira a percorrer cada momento da jornada. E, modular, o programa pode ser estruturado de acordo com as necessidades específicas e do contexto de cada empresa.
Os benefícios são diversos. A Elo, com quem a Livework vem desenhando trilhas de inovação pelos últimos três anos, vem descobrindo que o modelo é peça fundamental para alavancar o intraempreendedorismo. E, com ele, o aumento do senso de responsabilização por parte de seus colaboradores.
Isso acontece porque, na trilha desenhada com eles, os colaboradores são incentivados a sugerir projetos, que são avaliados por um Comitê de Inovação. Após um pitch para os membros desse grupo, se a ideia for aprovada, ela segue a trilha. Se não for, pode receber mentorias para prepará-la para um próximo ciclo.
Os passos subsequentes para as sugestões que seguiram na trilha são ciclos de Design Sprints, ao longo dos quais são feitas pesquisas com os usuários daquela solução, o entendimento sobre o problema e seu contexto é aprofundado e, por fim, o projeto passa por um processo de estruturação, prototipação e teste.
Com a ideia mais bem definida, uma nova apresentação é realizada, agora para um comitê de diretores, em uma espécie de Shark Tank (programa televisivo em que empreendedores apresentam suas ideias e tentam vendê-las para um grupo de investidores), ao final da qual, se aprovada, a solução parte para a etapa de MVP (Mínimo Produto Viável). A última fase é a de aceleração, viabilizada com os investimentos desses “diretores-investidores”.
Parceria é o segredo
O ganho é para todos. Os funcionários ganham visibilidade ao mesmo tempo que aumentam seu leque de competências. A empresa percebe uma mudança de comportamento de seus colaboradores, com mais autonomia, senso de responsabilidade e protagonismo. E todos, no longo prazo, contribuem para a construção de uma cultura ágil que tem como base a centralidade no cliente.
Para colher tantos frutos, no entanto, alguns elementos são fundamentais. A parceria talvez seja o principal deles. Não adianta encomendar uma trilha para a consultoria e esperar pelos resultados lá no final do ciclo. São necessários o engajamento das lideranças e o comprometimento de todos para tirar os projetos de papel e torná-los reais.
Tais pactuações são imprescindíveis porque um projeto dessa natureza mexe profundamente com as estruturas estratégicas da organização, na medida em que se propõe a mudar o retrato atual da companhia, mas também está a serviço de contar uma nova história, em uma perspectiva mais ampla, a partir do compartilhamento de conhecimentos que contribuem para a evolução real da empresa. Em todos os sentidos.
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