Livework newsletter
Inscreva-se na nossa Newsletter e fique por dentro de tudo ;)

Serviços que consideram a experiência das mulheres

Serviços na base da gambiarra

É triste dizer, mas muitos serviços brasileiros – em especial os que não levaram em conta usuárias mulheres quando foram projetados – funcionam na base da gambiarra. Gambiarra significa:

  1. Trabalho feito com improviso, com peças alternativas.
  2. Improviso temporário permanente.
  3. Improviso, dar um jeitinho.

 

Já viu metrôs que possuem vagões exclusivos para mulheres, por exemplo? Essa gambiarra talvez não precisasse existir se os problemas de assédio que as mulheres sofrem durante a jornada de uso desse serviço tivessem sido considerados desde o projeto desse serviço.

A raiz do problema

Falamos muito da importância de equipes multidisciplinares, mas, na hora de formá-las, nem sempre o aspecto da diversidade é considerado. O multidisciplinar não se refere somente às habilidades profissionais que possuímos, mas a toda bagagem que carregamos, isto é, quem somos, de onde viemos e como interpretamos o mundo. Isso interfere no nível de empatia que conseguimos gerar com os usuários dos serviços que projetamos.

Como esperar que a perspectiva das mulheres seja levada em conta, quando não se tem sequer uma mulher na equipe de projeto? Como identificar as dores de usuárias mulheres se, na hora de mapear a jornada, não houver nenhuma mulher para compartilhar suas experiências?

A ausência de mulheres em todas as camadas do processo de desenvolvimento de um serviço – de designers a colaboradores e usuários –  terá um impacto direto nas soluções que serão implementadas no projeto.

Se realmente queremos levar em conta a experiência das mulheres quando projetarmos um serviço, precisamos ir na raiz do problema: Pergunte a elas. Cocrie com elas. Contrate-as. Capacite-as. Projete com elas.

Enquanto não considerarmos as mulheres em nossas pesquisas, projetos e equipes, continuaremos tendo que recorrer a gambiarras para amenizar dores nos serviços projetados de forma incompleta. E trabalhar dessa forma certamente está longe dos pilares da empatia, colaboração e experimentação que todo designer deve buscar.

Vamos conversar!

Tem 20 anos de experiência global liderando projetos de inovação digital, design de serviço, UX e pesquisa estratégica para clientes como Vivo, BID, Dasa, Telefonica, SulAmérica Seguros, Roche, Siemens, T-Mobile, Nokia e Latam no Brasil, Espanha, Reino Unido e Finlândia. Na Livework, lidera times de design e desenvolvimento de negócios, e adora derrubar barreiras entre os mundos de estratégia, tecnologia e design.

Li e aceito a Politica de Privacidade do site.