Entenda como ajudamos a construir um plano que coloca as baleias como protagonistas na luta contra o aquecimento global.
A Livework firmou uma parceria com a Whale and Dolphin Conservation (WDC) para construir uma nova proposta de arrecadação de fundos baseada na incrível capacidade das baleias de sequestrar carbono da atmosfera. A atuação da Livework incluiu revelar insights de clientes, desenvolver uma proposta de valor e construir uma jornada desse processo. O resultado é um MVP que foi lançado durante a COP26.
Este artigo conta a história desta aventura e narra como chegamos onde estamos hoje. O enredo inclui cocô de baleia, prós e contras da compensação, algas microbianas e pessoas com grandes corações e mentes afiadas.
O começo de tudo
Durante uma conversa com colegas da Livework, no final de 2019, discutimos o que poderíamos fazer em relação a nossa pegada de carbono e acabamos por embarcar em uma jornada para colocar, de fato, a sustentabilidade no centro de nossa prática de Design de Serviço.
Na oportunidade, enquanto viajávamos ao redor do mundo e consumíamos alimentos embrulhados em plástico, decidimos começar a rastrear nossa pegada, usar menos avião, utilizar mais trens e ter almoços caseiros mais saudáveis. E decidimos também olhar para a compensação.
Muito pode ser dito sobre compensação, então vamos dar uma olhada um pouco mais de perto nesta questão. De forma geral, existem dois tipos: compensação de compliance é a compra compulsória de direitos de carbono por empresas em mercados “oficiais” contra um preço estabelecido, a fim de obter o direito de emitir carbono na atmosfera.
A compensação voluntária, por sua vez, é quando você e eu sentimos que precisamos assumir a responsabilidade por nossa pegada e doar para causas que desenvolvem iniciativas de sequestro de carbono – como a manutenção de florestas – ou de redução de emissão – como a substituição de fogões à lenha ou carvão por outros mais limpos.
Mas, para onde vai o dinheiro destinado a compensar carbono?
Depois de nos perguntamos o que poderia haver de errado nessa questão da compensação, descobrimos que há muita coisa desconhecida, segundo apontavam algumas pesquisas. O segmento de Compliance é todo um campo de estudo em si, extremamente complexo e interessante, mas fora do escopo deste artigo. Então, vamos focar inicialmente no mercado voluntário de carbono, que deve movimentar U$1bilhão este ano e U$200 bilhões até 2050, tendo mostrado um crescimento de 264% em 2018-19. Então, há muito dinheiro indo para a compensação de carbono, cujos questionamentos, são, em grande parte, duplos:
- O destino do seu dinheiro é obscuro
- gastar dinheiro em compensação não parece ser muito eficiente
Ambos os argumentos são parcialmente verdadeiros:
Não adianta plantar árvores e dizer que são sequestradores de carbono: algumas florestas não se beneficiam do plantio e precisam apenas ser deixadas em paz. Além disso, com todo o desmatamento e incêndios florestais, a Amazônia se tornou recentemente uma fonte de carbono e não mais um agente que o elimina.
Portanto, há muita discussão sobre se o seu suado dinheiro é realmente bem gasto. Isso, todavia, não deve impedi-lo de procurar maneiras de remover do ar o carbono ou outras emissões que agravam o efeito estufa. E, como veremos mais adiante neste artigo, há muito mais em jogo do que apenas árvores.
O outro argumento gira em torno do medo de que a compensação seja greenwashing e, na verdade, dê às pessoas uma desculpa para continuarem poluindo. A narrativa é a de que, em vez de compensar, você deve, em primeiro lugar, parar de poluir. Este é, de fato, um risco e, portanto, a compensação deve sempre ser combinada com um processo de mitigação (veja a jornada que descrevemos mais adiante neste artigo).
Mas, como Paul Hawken deixa muito claro para nós em seu projeto Drawdown, não podemos nos dar ao luxo de focar apenas na redução do carbono, uma parte essencial para deter o aquecimento global. Temos que remover ativamente os gases de efeito estufa da atmosfera se quisermos chegar perto dos acordos de Paris.
Por que não criar um serviço com tudo isso?
Mas voltemos a 2019. Enquanto discutíamos os prós e os contras de compensar e mergulhar no mundo mágico dos créditos de carbono e esquemas de plantio de árvores, tirei duas conclusões:
- Seria ótimo projetar uma experiência de compensação muito boa sob o ponto de vista do cliente.
- Todos esses esquemas de plantio de árvores são monótonos, pouco transparentes e nada eficientes. Onde está a inovação?
E, durante minha pesquisa, deparei-me com dois artigos que me ajudaram bastante.
O primeiro artigo foi do cientista Joe Roman chamado Whales as Marine Ecosystem Engineers. Como sempre tive um profundo amor pelas baleias, continuei lendo e descobri, para minha surpresa, que elas são incríveis sequestradoras de carbono. Quando morrem, elas levam cerca de 33 toneladas de carbono (no caso de uma baleia grande) para o fundo do oceano que permanecem lá por séculos. Mas também, mais indiretamente, porque suas fezes fertilizam as florestas dos oceanos: o fitoplâncton.
Onde há baleias, há fitoplâncton e onde há fitoplâncton, o carbono é sequestrado (permanentemente removido do ar). Fiquei impressionado com os milagres da natureza e com o importante papel que as baleias desempenham nos ecossistemas oceânicos. Eu me apaixonei pelo poder do carbono azul (todos os sequestradores de carbono baseados no oceano, como manguezais, algas marinhas etc., que, juntos, sequestram mais carbono do que todas as florestas tropicais combinadas) e continuei lendo.
Quanto vale uma baleia?
O segundo artigo que chamou minha atenção foi escrito por um homem muito impressionante e amável, o Ralph Chami, que trabalha para o FMI e agora é um dos meus heróis e um parceiro crucial no projeto em que tudo isso culminou. O que Ralph fez – e por favor, ouça este podcast no qual ele explica muito melhor do que eu – foi correlacionar a ciência em torno do sequestro de carbono das baleias com o valor do carbono no mercado de crédito de carbono, chegando assim ao valor econômico de uma baleia.
O fitoplâncton discutido anteriormente é responsável pela captura de cerca de 37 bilhões de toneladas de CO2, cerca de 40% de todo o CO2 produzido. Você teria que plantar algumas árvores para o mesmo efeito: 1,7 trilhão para ser preciso – cerca de quatro vezes a Floresta Amazônica. Além disso, os fitoplânctons produzem aproximadamente metade do oxigênio do mundo. Portanto, a cada respiração, você deve agradecer ao fitoplâncton. E, para que exista fitoplâncton, são necessárias baleias.
Ralph e sua equipe chegaram ao valor individual de uma baleia grande: U$2 milhões (seriam necessárias cerca de 30 mil árvores para atingir o mesmo tipo de valor de carbono). Mas isso significa que você pode atirar em uma baleia e descontá-la no banco? Não. O que é realmente ótimo nessa avaliação é que ela se refere apenas aos serviços fornecidos de forma involuntária por uma baleia viva, que se alimenta, migra, reproduz e é toda majestosa e incrível.
Assim, temos a ciência correlacionando as populações de baleias com um número validado com bastante precisão de toneladas de carbono sequestradas. E, então, chegamos ao valor econômico desse carbono removido da atmosfera, efetivamente nos permitindo atribuir um valor às baleias pelos serviços que prestam.
E é aí que fica tudo realmente interessante. Porque quando algo tem valor, vai encontrar seu caminho na legislação. E quando as coisas fazem parte da lei, elas podem ser financiadas, seguradas, investidas e tratadas como ativos econômicos. Mais uma vez, ouça este podcast para entender esse tema com mais profundidade.
Agora, quando dizemos “ativos econômicos”, não estamos falando de swaps de inadimplência de crédito ou algum outro derivativo financeiro abstrato. Lembre-se: ainda estamos falando de baleias, com emoções e sensibilidade social incríveis. Elas têm personalidade e cultura, e nunca devemos vê-las apenas como números em um balanço patrimonial.
Mas o que Ralph e sua equipe conseguiram foi enquadrar as baleias e a conservação delas de uma forma que economistas, investidores e banqueiros possam entender e trabalhar. As baleias se tornaram um ativo no qual vale a pena investir. Afinal, você pode usar seu dinheiro de compensação para plantar uma árvore, mas é muito mais eficaz usá-lo para preservar uma baleia.
Como é possível preservar as baleias? Como evitar que elas morram? É comumente entendido que a atual população de baleias representa apenas cerca de 25% do que os oceanos poderiam sustentar de forma saudável. Em outras palavras: matamos 75% das populações de baleias, e os ecossistemas oceânicos só teriam benefícios em trazer esse número de volta para 100%. Não é como se muitas baleias fossem ruins para os peixes ou algo assim. Não. Traga de volta as baleias e os oceanos prosperarão.
Então, como fazemos isso? Há algumas atitudes importantes que precisam mudar:
- Acabar com o enredamento: isso requer um lobby muito caro e intensivo com a indústria pesqueira para não jogar as redes descartadas ao mar e evitar capturas acidentais. Veja Seaspiracy para um relato sobre os desafios envolvidos.
- Evitar colisões de navios: é preciso recompensar quem traça rotas de navegação distantes das baleias e introduzir multas quando ocorrerem colisões. Contencioso, política internacional e incentivos podem desempenhar um papel importante aqui.
- Eliminar a poluição e limpar os oceanos: uma parte cara, mas crucial para a preservação das baleias. Afinal, elas são criaturas sensíveis que precisam de oceanos saudáveis, com muita comida e biodiversidade para fazê-las prosperar e serem felizes. Obviamente, há muito trabalho a ser feito neste sentido.
- Parar de caçar: o recente massacre nas Ilhas Faroe foi a gota d’água. Realmente não precisamos de baleias mortas. Vivas, elas detêm um valor de U$ 2 milhões. Portanto, tentar vender um pouco de carne de baleia certamente não é mais um modelo de negócio viável.
Um negócio bom para todo mundo
Diante de todo esse cenário, havia muito trabalho a ser feito e todo ele precisava de recursos. E essa é a beleza de tudo: a compensação gera exatamente esse tipo de dinheiro.
Trata-se, realmente, de um acordo em que todos saem ganhando: as empresas que desejam fazer parte da solução para as mudanças climáticas podem investir em uma causa envolvente, empolgante e eficaz, permitindo não apenas compensar, mas aprender e fazer parte de uma solução inovadora. ONGs como a WDC se beneficiam do dinheiro da compensação, que lhes permite financiar atividades de conservação mais estratégicas de longo prazo.
A ciência obtém vantagem do financiamento de diversas pesquisas sobre as correlações e as incógnitas no sequestro de carbono realizado pelas baleias. As instituições financeiras se beneficiam porque podem desenvolver novos instrumentos financeiros que sejam relevantes para seus clientes e contribuam genuinamente para deter o aquecimento global.
Já as comunidades costeiras locais tornam-se capacitadas e são incentivadas a cuidar bem de seus ecossistemas costeiros. E todos nós teremos a oportunidade de viver em um mundo mais saudável no qual nossos filhos possam prosperar.
Por fim, obviamente, as baleias se beneficiam por poderem viver livremente, sem correr o risco de ficarem presas em redes de pesca descartadas, por não colidirem com navios, por não serem capturadas, por não perderem o poder de comunicar-se com seus entes queridos por causa da poluição sonora na água, por não terem que lutar por comida que não pode florescer por causa de todo o plástico na água.
Os primeiro passos
Depois de ler esses artigos, o incrível potencial de um esquema de compensação de carbono baseado em baleias passou diante dos meus olhos. Minha pesquisa começou durante o primeiro lockdown em decorrência da Covid.
Isso significava que eu tinha tempo porque alguns de nossos clientes desistiram de trabalhar conosco e eu tinha energia por não estar mais viajando o tempo todo. Nesse contexto, montei um primeiro conjunto de ideias em que esbocei os potenciais grupos-alvo, a proposta de valor, algumas jornadas de engajamento e um business case simples.
Entrei na internet e procurei ONGs de conservação de baleias que pudessem operacionalizar minhas ideias. Quando me deparei com a Whale and Dolphin Conservation, um dos principais atores neste campo, fiquei imediatamente encantado: essas pessoas sabiam claramente o que estavam falando, eram globais, tinham operações muito fortes e uma máquina de lobby e marketing muito sólida.
Certa tarde, telefonei para eles e contei minha história à pessoa com quem conversava. A voz do outro lado da linha disse: “Isso é MUITO interessante. Deixe-me encaminhá-lo para o nosso CEO”. Agora não lembro o nome desse primeiro contato, mas quem quer que tenha sido: OBRIGADO!!!
Agradeço porque dois segundos depois eu estava conversando com o CEO da WDC, Chris Butler-Stroud, um homem incrivelmente amigável, sábio, paciente e comprometido, com quem imediatamente me dei bem.
Aquela primeira conversa foi como voltar para casa: aqui estava um homem tão visionário, entusiasmado e aberto às minhas ideias, que imediatamente senti que estávamos no início de uma jornada muito emocionante.
Chris é um contador de histórias incrível e visionário e passei muitas horas encantado com sua sabedoria. Mas o que ele me disse naquela tarde de março foi que a WDC percebeu o potencial da ideia e desejava fazer algo de forma estruturada. Eles ainda não tinham chegado a isso, de forma que as minhas ideias eram exatamente o que eles precisavam para avançar e colocar as coisas em movimento.
Tínhamos os seguintes ingredientes alinhados: uma boa ideia para uma nova proposta revolucionária de compensação de carbono/angariação de fundos, uma pandemia global, uma ONG com vontade de inovar, mas sem dinheiro para gastar em consultoria, uma consultoria em modo crise-Covid (na época – não mais, felizmente), mas com uma firme crença no valor do Design de experiência para a sustentabilidade, uma crise climática sempre presente, um mercado de compensação em turbulência e baleias em apenas 25% de sua população potencial. E de alguma forma, nós fizemos isso funcionar.
Confiança como base de tudo
O que acho interessante sobre nossa colaboração é que ela se baseou muito na confiança da WDC em nós e em nossas ideias: eles nunca tinham ouvido falar de Design de Serviço, mas intuitivamente sentiram que estávamos trazendo à mesa uma abordagem criativa, colaborativa e centrada no ser humano na qual eles acreditaram.
A confiança esteve presente também do lado da Livework em relação ao negócio firmado com a WDC, que era efetivamente um pedaço de papel dizendo que a ajudaríamos em troca da oportunidade de aprendizado e marketing que obteríamos sendo seu parceiro de lançamento. E, por fim, mas não menos importante, houve a confiança dos meus colegas em mim e na minha aventura pro-bono, permitindo-me explorar esta nova oportunidade e até envolvendo alguns colegas.
Acredito que do lado da WDC havia muita empolgação e entusiasmo por finalmente estar trabalhando, de forma estrutural, em algo que eles consideravam muito importante e alinhado a seus princípios. E, do lado da Livework, estávamos discutindo como seria ótimo iniciar nossas próprias ideias de serviço e ser um parceiro real em um consórcio em vez de assumir um posto de contratada. Sentimos que esta era uma oportunidade de dar vida a algo em que realmente acreditávamos, como co-fundadores.
Mãos à obra
Começamos a trabalhar. Primeiro, conheci o restante da equipe da WDC, como Abbie, Sophie, Tracey, Ed (“Good Ed”), que se tornou gerente da iniciativa Climate Giant. Todas pessoas brilhantes e comprometidas com quem tem sido uma alegria trabalhar.
A colaboração foi muito aberta e exploratória. Exploramos grupos-alvo, fizemos pesquisas de campo, analisamos prós e contras da compensação, investigamos o status da ciência e discutimos o roteiro para uma proposta de compensação completa. Trabalhamos em posicionamento, branding, modelos de engajamento, jornadas do cliente e sistemas de feedback.
Foi um trabalho significativo. A Deloitte aderiu e foi essencial para avançar o programa com sua experiência em Ocean Climate Finance e rede e acesso ao Gravity Challenge. O próprio Ralph Chami embarcou com seus amigos da Blue Green Future, tendo nessa época introduzido o Rebalance Earth, um consórcio que havia introduzido um esquema de carbono muito inteligente para os elefantes africanos de maneira similar à que tínhamos em mente para as baleias. Além disso, trabalhamos extensivamente com o incrível estrategista de marca Reuben Turner, da Rewild, e com os gênios criativos do Raw, em Londres.
Porque envolvimento é fundamental
Começamos a progredir em um ritmo muito bom. Desenvolvemos uma abordagem que enquadra ativamente a compensação como um serviço. Deixamos para trás a palavra “compensação” por causa de todas as suas conotações negativas e da sensação de negatividade que ela nos dava. Em vez disso, usamos termos como “investir na natureza”, “recuperação” e “fazer parte da solução”.
Queríamos que nosso serviço fosse parte integrante da jornada de sustentabilidade de uma companhia, pensando em como ele poderia ser atraente para empresas e indivíduos que não querem apenas plantar árvores como qualquer outra pessoa, mas que estão ativamente interessados ou envolvidos no oceano.
Estar conectado à causa torna todo o investimento muito mais valioso. Também concordamos que a proposta deveria ser atraente para os interessados na ciência e nos modelos financeiros, mas, antes de tudo, queríamos explorar o que as pessoas sentem quando veem uma baleia e sua resposta quando ouvem falar sobre seu papel na proteção do clima.
Queríamos criar um esquema de carbono que se concentrasse em nosso vínculo emocional com a natureza e que envolvesse as pessoas com a recuperação natural, dando-lhes um papel ativo e otimista. Desejávamos, também, uma experiência de compensação real e envolvente, não apenas uma transação financeira fria com respaldo científico.
Além disso, almejávamos que nossos clientes-alvo sentissem que faziam parte da jornada de desenvolvimento dessa solução emergente. Eles seriam parceiros em uma comunidade, apoiando ativamente a pesquisa de mais evidências científicas e a descoberta de novas soluções na preservação de baleias, como monitoramento por satélite de sua migração e tecnologia para evitar colisões com navios.
Para isso, idealizamos uma jornada do cliente que guiasse os parceiros desde o primeiro conhecimento por meio de campanhas envolventes. O intuito é orientá-los sobre a proposta de uma maneira que atendesse aos seus interesses; ajudá-los a escolher um pacote que se encaixasse em seu contexto; recebê-los em uma comunidade de investidores com ideias semelhantes. Com isso, é possível que o cliente realmente faça o investimento por meio de uma assinatura conveniente, mantendo-se atualizado e obtendo feedback sobre seu impacto, até se tornar parte de uma comunidade que hospeda eventos e atividades envolventes na qual os membros podem acompanhar a ciência emergente e as atividades de preservação. A meta é que a contribuição seja ativa, por meio das trocas de conhecimento, voluntariado e mitigação.
Tudo isso nos trouxe aqui, hoje, ao lançamento do que foi apelidado coletivamente de Climate Giant Project, com um filme de lançamento, um webinar, um evento na Cop26, um consórcio e a Livework com muito orgulho de participar disso tudo como um dos parceiros junto com a empresa de filtros de água Britta e a seguradora Animal Friends Insurance.
Como Livework, queremos estar ativamente envolvidos na definição de soluções para as mudanças climáticas que tenham um impacto real e duradouro. Estamos muito gratos pela oportunidade que nos foi dada pela WDC e pelo consórcio Climate Giant.
Veja o que Chris Butler Stroud, CEO da WDC, disse sobre nossa colaboração:
“A conservação do oceano e de seus notáveis habitantes não é apenas produto de empenho e esforço, mas, muitas vezes, de inspiração. É difícil, mas acontece de você encontrar uma empresa com uma equipe de pessoas incríveis que pega uma ideia e abre os olhos para as possibilidades do que pode ser alcançado. Trabalhar em parceria com a Livework não apenas ajudou a WDC a acelerar nosso trabalho com a Green Whale, mas também nos mostrou que as empresas podem se comprometer com uma visão que agrega valor a todos os seus stakeholders.
A Livework nos mostrou que os negócios e a sociedade civil podem – e devem – ter ambições de criar um ambiente de negócios no qual o valor possa ser criado e todos possam prosperar, incluindo o nosso principal stakeholder: a natureza. Continuo ansioso para trabalhar com a equipe da Livework, pois, juntos, ajudamos a moldar um futuro positivo para a preservação dos oceanos.”