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Centralidade no cliente ao fugir de crises

1º passo: volte ao básico

A primeira coisa que um especialista em CX tem que trazer para uma organização é a voz do cliente. Por isso, é importante garantir que esta voz seja ouvida em alto e bom som.

As pesquisas de satisfação (CSAT) e de NPS servem de base, mas não são suficientes. É provável que o comportamento dos clientes tenha mudado. Portanto, é importante mapear como essa mudança aconteceu e em qual nível. Para isso, entre outros passos, é importante saber alguns pontos fundamentais sobre a jornada desse cliente:

  • Quais canais e pontos de contato foram mais e menos utilizados neste período?
  • As interações nestes canais foram de clientes ou de não clientes?
  • Que produtos ou serviços foram mais e menos populares e como foi sua utilização?
  • Quais jornadas passaram por mais mudanças, e estas alterações são temporárias ou permanentes?
Imagem ilustrativa.

2º passo: Cocrie intervenções de curto prazo que sirvam ao cliente e a empresa

Mesmo com informação relativa à mudança de comportamento e da experiência do cliente, você ainda não chegou ao ponto principal. É importante lembrar que a organização também tinha outras prioridades antes da crise. Por isso, também é necessário mapeá-las cuidadosamente para que sejam levadas em consideração antes de determinar onde (e quando) os investimentos em intervenções na experiência do cliente serão necessários.

Gostamos de combinar tudo isto e os dados da etapa 1, na matriz abaixo, elaborada por Bill Price (autor do livro “The Best Service is no Service”), para ir dos dados aos aprendizados.

Baseado na matriz de valor-irritação de Bill Price, em seu livro “The Best Service is no Service” (“O melhor serviço é nenhum serviço.”).

3º passo: Desenvolva uma forma de trabalhar que facilite a tomada de decisão

Uma vez que os primeiros passos tenham sido conduzidos corretamente, a área de CX acaba de conquistar um papel importante para informar a tomada de decisões sobre intervenções e investimentos que afetam diretamente a experiência do cliente (e quais não afetam?).

Quando a crise é superada, as pessoas e as organizações tendem a voltar às velhas formas de trabalhar e de tomar decisões. Sendo assim, como forma de seguir com o objetivo de ser uma organização que considera a centralidade no cliente, é importante que, mesmo após a crise, as ferramentas desenvolvidas pelo time de CX (o ciclo de vida e a visão de jornadas, o painel de tendências de CX, a matriz e o seu modelo de priorização) sigam sendo os elementos principais de tomada de decisão em sua organização.

Esta forma de trabalhar em conjunto para fazer escolhas também merece uma atenção constante. É necessário pensar cuidadosamente sobre quais stakeholders devem se envolver no processo de tomada de decisão para que as ações com foco no cliente continuem. O papel de CX deve ser estratégico e claro na estrutura da organização, estabelecendo uma base sólida sobre a centralidade no cliente, podendo gerar resultados positivos gerando valor para ambas as partes – cliente e empresa.

4º passo:Prepare-se para a próxima fase com cenários de serviço

Se você começar com o passo 1, sem dúvida haverá pessoas na organização pedindo por uma visão clara, como uma ‘estrela norte’. A principal razão pela qual você não começa definindo essa visão é que perde-se um tempo valioso definindo impactos de curto prazo. Além disso, as três primeiras etapas fornecem os dados, percepções e suporte necessários para definir uma boa visão e estratégia compartilhadas. Os cenários de serviço são um excelente ponto de partida para isso.

Por um lado, os cenários de serviços oferecem uma visualização sobre o futuro do serviço e seu conceito, enquanto mantêm em aberto várias opções ou possibilidades que dependem da forma como o futuro se desenrola. Pense, por exemplo, em opções que só são desenvolvidas a partir do momento que fica mais clara a velocidade com que novos canais são abraçados, ou em que determinados produtos apresentam crescimento. Esses cenários servem como base para experimentos que ajudam a testar e validar suposições sobre no mundo real.

A figura abaixo mostra como isso poderia funcionar pela nossa experiência:

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